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“Zahra” é um livro que suscita várias reflexões, mas talvez a mais importante seja a do verdadeiro significado de loucura. Como diria Saramago, “Nunca perguntamos se haverá juízo na loucura, mas vamos dizendo que de louco todos temos um pouco.”. Nesta história, Zahra não é só uma mulher. Zahra é a representação de todos os homens, mulheres, crianças, idosos que, inundados num mar de desespero e indefinição durante tantos anos, deixaram que a loucura falasse mais alto e gritasse ao mundo que o seu povo não pode ser esquecido e que a sua impotência não pode ser perpetuada. E não haverá de facto juízo nesta loucura de Zahra?
Para quem gostar de ver os livros como ferramenta capaz de mudar o mundo… Uma leitura a não perder!