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Leituras recomendadas
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025
quinta-feira, 1 de julho de 2021
Orgulho e preconceito

A todos os rapazes que amei
É como um gelado no verão ou uma bebida quente no inverno: necessário, reconfortante e maravilhoso. Um livro divertido, juvenil, rápido de ler (até demasiado rápido do meu ponto de vista), simplesmente encantador.
O Recruta
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Um colégio interno de luxo para formar crianças em espiões…
O que pode dar errado com crianças em provas de sobrevivência e a lidar com traficantes? Um livro cheio de aventuras que adorei ler.
Para quem gostar de ver os livros como ferramenta capaz de mudar o mundo… Uma leitura a não perder!
Vitória Dias
O Sol também é uma Estrela
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É um livro curto, que nos mostra a importância de cada dia, a diversidade da vida de cada indivíduo e as diferentes formas de encarar a vida e o destino de maneira interessante e curiosa.
quarta-feira, 2 de junho de 2021
Zahra
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“Zahra” é um livro que suscita várias reflexões, mas talvez a mais importante seja a do verdadeiro significado de loucura. Como diria Saramago, “Nunca perguntamos se haverá juízo na loucura, mas vamos dizendo que de louco todos temos um pouco.”. Nesta história, Zahra não é só uma mulher. Zahra é a representação de todos os homens, mulheres, crianças, idosos que, inundados num mar de desespero e indefinição durante tantos anos, deixaram que a loucura falasse mais alto e gritasse ao mundo que o seu povo não pode ser esquecido e que a sua impotência não pode ser perpetuada. E não haverá de facto juízo nesta loucura de Zahra?
Para quem gostar de ver os livros como ferramenta capaz de mudar o mundo… Uma leitura a não perder!
A Peste
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Título:
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Não recomendaria outro livro senão este, no que toca a uma inspirada reflexão sobre a condição da existência humana, mais ainda, numa situação de desespero e torpor mundano como a que é encarada na obra.
Uma cidade como todas as outras, mais triste ainda, algo indolente que é repentinamente devastada por uma terrível peste (minto, a doença vem-se espalhando lentamente, o caráter das personagens contorce-se ante a frustração geral, e é isso o que há de verdadeiramente relevante neste livro). Ensina-nos muitas coisas.
Qual é o papel de um indivíduo no meio de um todo absurdo
onde se espalha desespero e se ouve o sofrimento? Onde, sim, verdadeiramente se
sente a insignificância, a objetividade à flor da pele? Isto ainda é pouco.
Mais cânone ainda: poderá algum Deus fechar os olhos à
alvura de uma criança, cuja delicadeza, ingenuidade, a pura sanidade – é
rompida por dentro num sofrimento mais do que insuportável, desnecessário?
Até diria mais se não tivesse a certeza que vão ler o livro.
Leitura lenta, algo pensativa e pausada.
Uma autobiografia de nós todos. Daquilo que, bem lá nos
escombros, nos habita. Numa situação de isolamento afetivo como o de uma
pandemia.
Deixemo-nos de ensaio: o autor, lá no fundo, tenta procurar
– mais, justificar em todo o obscuro caso, a existência humana – “não podemos
todos ser heróis, mas podemos sempre tentar ser médicos”.